sábado, 19 de setembro de 2009

''Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado:
- Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?'' Clarice Lispector.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"Não tenha medo. Em primeiro lugar, do modo como eu queria que você fosse minha, só acontecerá quando você também quiser desse mesmo modo. E ainda demorará porque você não descobriu o que precisa descobrir. (...) Lóri, apesar de minha aparente segurança, também estou trabalhando para ficar pronto para você." Clarice Lispector.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

"Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito." Clarice Lispector.

domingo, 13 de setembro de 2009


''-Só telefonei para lhe dizer que depois de beija-lo e antes de novamente beija-lo é o momento mais lindo do mundo. É claro que eu gosto de você. Nem é preciso perguntar.'' Clarice Lispector.

sábado, 12 de setembro de 2009

"Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia única é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade." Clarice Lispector.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

''O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente.'' Clarice Lispector.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009



"É preciso coragem. Uma coragem danada. Muita coragem é o que eu preciso. Sinto-me tão desamparada, preciso tanto de proteção...porque parece que sou portadora de uma coisa muito pesada. Sei lá porque escrevo! Que fatalidade é esta?" Clarice Lispector.
''Não telefonei para ninguém e ninguém me telefonou. Estava total­mente só. Fiquei sentada num sofá com o pensamento livre. Mas no decorrer desse dia até a hora de dormir tive umas três vezes um súbito reconhecimento de mim mesma e do mundo que me assombrou e me fez mer­gulhar em profundezas obscuras de onde saí para uma luz de ouro. Era o encontro do eu com o eu. A solidão é um luxo.'' Clarice Lispector.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

''Sobretudo um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência, eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e inteiro!'' Clarice Lispector.

''A minha vida... a mais verdadeira é irreconhecível, extremamente interior, e não há uma palavra que a signifique.'' Clarice Lispector.

''É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade – provoca aquela saudade desmaiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas pela areia. Eu não quero provocar porque dói.'' Clarice Lispector.